Fernando Diniz segue com respaldo com a diretoria do Vasco mesmo após 5 derrotas seguidas
O Vasco está estacionado nos 42 pontos e pode, inclusive, sair da zona de classificação à Copa Sul-Americana, com os resultados dos jogos de Ceará e Internacional desta segunda-feira. O cenário é de frustração, principalmente após a sequência de quatro vitórias consecutivas que impulsionou o discurso por uma briga no pelotão de cima da tabela por uma vaga na Copa Libertadores.
Com os maus resultados e a queda na tabela, o descontentamento por parte da torcida aumentou, mas o treinador segue com total respaldo da diretoria vascaína. Há uma preocupação com o rendimento coletivo da equipe e, sobretudo, com o aspecto defensivo. A equipe levou 11 gols nas últimas cinco partidas e balançou as redes dos adversários somente uma vez.
No entanto, a avaliação é de que o time é capaz de recalcular a rota com Diniz nesta reta final, assim como aconteceu após a pausa para a Copa do Mundo de Clubes, quando o time chegou a ficar sete partidas sem vencer, somando duelos pelo Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana. Depois do jejum, a equipe conseguiu classificação contra o CSA, nas oitavas da Copa do Brasil, e aplicou a goleada histórica por 6 a 0 sobre o Santos.
O treinador também conta com a admiração e total confiança do presidente Pedrinho. O dirigente sempre foi fã declarado do trabalho de Fernando Diniz, que era o grande sonho de consumo do presidente para o cargo de técnico do Vasco. Um dos motivos para o comandante aceitar a proposta do clube carioca era justamente saber que contaria com maior respaldo da diretoria em caso de uma sequência mais conturbada.
Durante a entrevista coletiva, o treinador foi questionado se a boa relação com Pedrinho poderia deixá-lo na zona de conforto em relação à manutenção do cargo no Vasco, apesar dos resultados negativos.
Diniz diz que jogadores precisam aprender a serem grandes como o Vasco
– Não tem conforto no Vasco com cinco derrotas. O Pedrinho gosta muito de mim, mas o dia que ele tivesse que me demitir, ele ia me demitir, mas não acho que essa é a questão. Você sabe que o time tinha uma projeção, que conseguiu feitos importantes nesse período que estou aqui, tivemos momentos brilhantes. A vitória contra o Santos, classificação contra o Bahia, essa série de 12 jogos praticamente com uma derrota no meio e jogando de uma maneira que demos muita esperança para o torcedor. E o torcedor tem que ter esperança também porque estamos na semifinal da Copa do Brasil. E não é por causa de mim, não é por causa do Pedrinho. São 14 dias que aconteceram esses cinco jogos, e que tipo de administração seria essa? É o mal do futebol brasileiro. Alguns clubes fazem isso e erram muito. Você tem que demitir se o cara não confia, se acha que não vai prosseguir, se é ruim – afirmou o treinador.
Há um entendimento de que os dois próximos jogos têm um papel fundamental nesta retomada para trazer um novo fôlego ao estado anímico do time para os duelos contra o Fluminense, pelas semifinais da Copa do Brasil, marcados para os dias 11 e 14 do próximo mês. O Vasco tem compromissos contra Internacional e Mirassol, ambos os duelos em São Januário, e fecha sua participação no Brasileirão contra o Atlético-MG, no dia 7 de dezembro.
Fonte: ge
