A adesão ao Grupo de Trabalho para elaboração do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF), nome oficial do projeto, mostra que não só o assunto é prioridade, mas que sua construção terá a marca coletiva que a atual gestão projeta para o futebol brasileiro. Amparado em dois pilares fundamentais, transparência e respeito ao diálogo, a iniciativa pretende mudar a cultura de gestão do futebol brasileiro a partir da organização financeira.
“Nossa gestão será marcada por enfrentar com seriedade os problemas estruturais do nosso futebol. E, para isso, é fundamental criar um ambiente mais equilibrado e responsável financeiramente. Esse engajamento mostra que estamos no caminho certo: construindo juntos um futebol mais sólido e sustentável”, disse o presidente Samir Xaud.
Confirmaram a participação no GT 15 clubes da Série A (Bahia, Botafogo, Bragantino, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Palmeiras, Santos, São Paulo, Sport e Vasco da Gama), 12 da Série B (América-MG, Athletico, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, CRB, Ferroviária, Goiás, Grêmio Novorizontino, Paysandu, Remo e Volta Redonda) e oito federações estaduais (Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e Sergipe).
Após o término das inscrições, o GT terá sua composição finalizada nos próximos dias. Para isso, a CBF fará reuniões internas com consultores técnicos independentes, “com notório saber nas áreas de finanças, contabilidade, governança, direito desportivo ou administração esportiva, que atuarão de forma consultiva e voluntária”, conforme o texto da Portaria que institui o GT.
A composição do GT vai obedecer a critérios que assegurem diversidade regional, representação de diferentes modelos de gestão e equilíbrio entre os diversos segmentos do futebol nacional.
“Nos próximos dias, vamos concluir a composição do grupo com base nas manifestações recebidas, sempre buscando pluralidade e equilíbrio regional. A participação de todos será essencial para que possamos construir, com legitimidade e excelência técnica, um regulamento que fortaleça o nosso esporte. O futebol brasileiro precisa urgentemente de responsabilidade financeira. Não temos mais tempo a perder”, disse o Presidente do GT, Ricardo Gluck Paul.
Fonte: CBF