Rio apresenta Plano Verão 2024/2025 e totaliza R$ 3,3 bilhões em investimentos no preparo da cidade para os impactos das chuvas e do calor – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

Desde 2021, foram 488 ações de prevenção, manutenção, pronta resposta e aquisição de tecnologia – Marcos de Paula/Prefeitura do Rio

A Prefeitura do Rio apresentou, nesta segunda-feira (04/11), o Plano Verão 2024/2025 com as principais ações empregadas na preparação da cidade para a temporada de fortes chuvas e de calor intenso. Para lidar com um cenário de efeitos climáticos cada vez mais desafiadores, o poder público fez um investimento recorde de R$ 3,3 bilhões nos últimos quatro anos. Recursos aplicados em 488 iniciativas de prevenção, manutenção, pronta resposta e aquisição de tecnologia. Os objetivos principais são tornar a cidade mais resiliente e proteger os cariocas.

Resultado do trabalho de 36 órgãos, secretarias, empresas públicas e subprefeituras, o Plano Verão inclui obras de contenção de encostas, drenagem e infraestrutura urbanas, ações de manutenção como podas de árvores, desassoreamento de rios e limpeza de galerias de águas pluviais e ralos, aquisição e operação de novas tecnologias de monitoramento e previsão meteorológica, além da criação e operação de protocolos para a orientação da população em dias de fortes chuvas e de calor intenso. A Prefeitura anunciou ainda obras de infraestrutura em Jardim Maravilha, Acari, Realengo e Bacia do Canal do Mangue para corrigir problemas históricos de inundações.

– Mais do que uma prestação de contas do que foi feito pela Prefeitura para preparar a cidade para o Verão, este momento é uma forma de começar a alertar a população para esse período em que os eventos climáticos mais fortes podem acontecer, com as consequências que nós conhecemos. O Rio é uma cidade que, historicamente, tem episódios de grandes chuvas no Verão que causam muitos transtornos e que, infelizmente, ao longo da história, provocaram muitas mortes. Mas o Rio vem, desde 2010, especialmente a partir da criação do Centro de Operações, buscando minimizar os impactos dessas chuvas. É obvio que essa é uma responsabilidade dos governos, fazendo as intervenções de infraestrutura necessárias, mas também tem um papel importante da população, que precisa estar atenta e colaborar com as autoridades para que possamos passar o Verão em que o impacto das chuvas seja menos traumatizante possível e que evitemos mortes na cidade. A parceria da população é fundamental, especialmente a mais vulnerável, que mora em comunidades, em áreas de risco e sujeitas a deslizamentos – afirmou o prefeito Eduardo Paes, durante entrevista coletiva no Centro de Operações Rio (COR).

Jardim Maravilha ganhará dique para conter avanço de alagamentos. Acari terá calha do rio urbanizada

A Prefeitura do Rio trabalha pela melhoria da vida da população de quatro locais com históricos graves de inundações: Jardim Maravilha, em Guaratiba; Acari, na Zona Norte: Realengo, na Zona Oeste; e a Bacia do Canal do Mangue, na Grande Tijuca.

– Rio Acari e Jardim Maravilha ainda serão áreas críticas nesse Verão e, provavelmente, ainda serão por dois ou três verões, mas a boa notícia é que as obras já começaram e os recursos estão viabilizados pelo Governo Federal. Realengo não é o mesmo drama dos outros dois, mas também já conseguimos viabilizar os recursos para obras. E vamos iniciar mais um conjunto de intervenções na Bacia do Canal do Mangue na Grande Tijuca. São todas intervenções muito caras, assim priorizamos os recursos do PAC, do Governo Federal, para o Rio Acari, Jardim Maravilha, Realengo e Canal do Mangue – disse o prefeito.

Para o Rio Acari, as obras seguem com o objetivo principal mitigar as inundações, impactando positivamente nove bairros e uma população estimada de 79 mil pessoas. O Governo Federal vai financiar R$ 350 milhões para execução das obras, que estão em fase de trâmites administrativos. O projeto beneficiará a extensão de 3,8 quilômetros da calha do rio, que está localizada no trecho final da bacia, compreendendo os bairros de Jardim América e Acari.

Já para Jardim Maravilha, a proposta prevê uma solução sustentável para os constantes alagamentos na região. Inspiradas em projetos holandeses, as intervenções visam conter as cheias do Rio Cabuçu-Piraquê, viabilizando a infraestrutura necessária ao loteamento. Será construído um dique de mais de 3,4 quilômetros ao redor deste rio, que funcionará como uma grande barragem. O governo federal destinou R$ 340 milhões, por meio do PAC, para esta obra, que está em fase de trâmites administrativos.

Em Realengo, o projeto contra enchentes para a região fará intervenções nos Rios Piraquara e Catarino, beneficiando cerca de 215 mil pessoas dos bairros de Realengo e Padre Miguel. A Rua Bernardo de Vasconcelos, Avenida Santa Cruz e vias do entorno serão contempladas. O projeto inclui a canalização do Rio Catarino e melhorias na rede de drenagem das vias, além de um reservatório para o Rio Piraquara, canalização e desassoreamento deste rio. A capacidade do Piscinão de Realengo é equivalente ao reservatório da Praça da Bandeira. A obra está em licitação e o orçamento total é de R$ 137,2 milhões.

Na Grande Tijuca, a segunda fase das obras de controle de enchentes prevê a construção de um túnel para desviar as águas excedentes do Rio Maracanã, que será conectado ao desvio do Rio Joana, já construído. O projeto inclui ainda desvio do Rio Trapicheiros por galeria e melhorias na microdrenagem de ruas do Baixo Tijuca e da Rua Morais e Silva e entorno. No momento o projeto está em trâmites administrativos junto à Caixa Econômica Federal. O orçamento da obra é de R$ 121 milhões.

 Investimentos de R$ 1,7 bilhão em obras de drenagem, encostas e infraestrutura para prevenção de enchentes e deslizamentos

Os investimentos em quatro anos em obras para prevenção de enchentes e deslizamentos de terra na cidade chegaram a R$ 1,7 bilhão. E elas incluem obras de contenção de encostas, drenagem, urbanização, canalização de rios e eliminação de pontos críticos de alagamento.

Entre as obras da Secretaria de Infraestrutura, destaque para o programa Bairro Maravilha, que desde 2021 vem transformando mais de 113 localidades da cidade. As ruas recebem drenagem para melhorar a capacidade de escoamento da água da chuva, saneamento básico, rede de água potável e pavimentação, com construção de calçadas. Uma urbanização que vem garantindo mais qualidade de vida à população.

Foram realizadas intervenções corretivas em pontos críticos de alagamento mapeados pelo COR, contemplando trechos como a Avenida Borges de Medeiros, na Lagoa; a Rua Alexandre Calaza, em Vila Isabel; a Estrada da Pedra em Guaratiba; a Estrada do Catonho com Estrada do Cafundá, em Jacarepaguá. Em Paciência, a Vila Alzira segue em andamento e tem previsão de término ainda este ano.

Também a cargo da Infraestrutura, as obras do Morar Carioca do Aço, na Zona Oeste, são outro exemplo de como transformar a vida das pessoas e ainda preparar a cidade para os desafios climáticos. Com um investimento de R$ 243 milhões, em uma área de 195 mil metros quadrados, a comunidade do Aço, em Santa Cruz, está ganhando 704 unidades habitacionais, beneficiando diretamente quatro mil pessoas. As moradias já começaram a ser entregues na região que recebeu melhorias de infraestrutura urbana, como drenagem, saneamento básico e pavimentação.

As iniciativas para prevenir enchentes na cidade incluem intervenções de drenagem, urbanização e canalização de rios, a cargo da Fundação Rio-Águas. Foram realizadas cerca de 60 obras de drenagem e infraestrutura nesta gestão, das quais 42 estão concluídas. Estão em andamento obras como a do Bairro Maravilha Jardim Maravilha, em Guaratiba, e do Bairro Maravilha da Comunidade do Rollas, em Santa Cruz.

No esforço de reduzir pontos de alagamento recorrentes, foram instalados ainda mais de 120 mega ralos e ralos (tipo boca de lobo) por meio do programa Fábrica de Ralos. De grande porte, os mega ralos são ligados às redes de drenagem maiores, sendo capazes de escoar grandes volumes para reduzir bolsões d’água.

Recorde de limpeza e desobstrução de galerias de águas pluviais: 3,5 mil quilômetros

A limpeza e desobstrução de galerias de águas pluviais em toda a cidade bateu recorde nesta gestão: 3,5 mil quilômetros, o equivalente à distância entre o Rio e a cidade de Porto Velho, em Rondônia. Em quatro anos, foram investidos cerca de R$ 230 milhões nesse trabalho, realizado pela Secretaria de Conservação.

Esse tipo de ação cresceu ano a ano nesta gestão. Enquanto em 2021 foram limpos 299,23 quilômetros de galerias, em 2022 o trabalho mais que dobrou, fechando em 631,77 quilômetros. Em 2023, foram desobstruídos 1.207,62 quilômetros. E em 2024, foram 1.337,89 quilômetros de galerias limpas até o mês de setembro, 347% a mais que em 2021.

A Comlurb contribui ativamente para as melhorias de drenagem, participando anualmente da Operação Ralo Limpo, no período pré-verão, com ações preventivas, buscando minimizar os impactos causados pelas chuvas. No ano passado, a Companhia fez a limpeza de cerca de 23 mil caixas de ralo mapeadas pelo COR em pontos críticos de alagamentos. Este ano, a operação se encontra em sua fase inicial. Em 2024, no serviço de rotina de varrição, os garis da companhia limparam mais de 538 mil caixas de ralo em toda a cidade.

Mais de 420 quilômetros de rios desassoreados em quatro anos

 Desde 2021, a Prefeitura do Rio tem feito investimento massivo na preparação da cidade para enfrentar os efeitos dos eventos climáticos extremos. Nos últimos quatro anos, a Fundação Rio-Águas desassoreou mais de 420 quilômetros de rios, retirando, ao todo, mais de 1,5 milhão de toneladas de material do fundo dos canais até setembro de 2024. Os investimentos em manutenção e desassoreamento de canais, nesta gestão, foram de R$ 162 milhões.

Mais de 557 mil podas e manejos em árvores desde 2021

A Comlurb realizou mais de 557 mil serviços de poda e manejo de árvores em quatro anos. A Companhia dispõe de uma equipe especializada com quase 400 garis que atua todos os dias do ano, sendo que, durante o Verão, há um reforço nos plantões das equipes, trabalhando em tempo integral, inclusive aos domingos. Nos últimos quatro anos foram investidos R$ 73 milhões na compra de maquinário específico para o serviço.

A produtividade do manejo e poda de árvores aumentou com a aquisição de novos veículos e equipamentos. Em 2021, foram registrados 121.233 manejos; e em 2022, 126.665 serviços. Os resultados aparecem em 2023, com 169.276 manejos. Em 2024, de janeiro a setembro, o serviço já totaliza 140.662 manejos.

Prefeitura investe R$ 400 milhões na criação de parques

A Prefeitura do Rio tem investido na criação de novos parques que ampliam a cobertura de vegetação da cidade, além de oferecer conforto térmico aos cariocas e utilizar a técnica de cidade-esponja para diminuir os impactos das chuvas. As iniciativas ocorrem, sobretudo, nas zonas Norte e Oeste, onde estão sendo implantadas cinco novas áreas verdes que vão totalizar um investimento de R$ 400 milhões.

Nos últimos quatro anos, a Prefeitura do Rio já entregou a primeira fase do Parque Oeste, em Inhoaíba, que ao final de sua construção terá mais de 234 mil metros quadrados. A área verde local será preservada e está previsto o plantio de 1,1 mil árvores e de 34 mil metros quadrados de jardins. O parque inclui soluções de conforto térmico como uma escada d’água já em funcionamento. E uma área alagável (reservatório) que capta as águas das chuvas e faz a sua dispersão posterior. O parque terá ainda a piscina olímpica dos Jogos Rio 2016, que será remontada dentro da Vila Olímpica que haverá no local.

Com 77 mil metros quadrados, o Parque Realengo Susana Naspolini, já inaugurado, ganhou 3.700 novas árvores numa área equivalente a nove campos de futebol. O parque tem ainda cinco torres que lançam vapor de água nos visitantes. No nível do solo, um espelho de água com jardins aquáticos. Já o Parque Carioca Pavuna, também já inaugurado, tem fonte de água com uma torre de 22 metros, oferecendo frescor para os frequentadores, além de área molhada. O terreno fica dentro da Comunidade do Chapadão e recebeu paisagismo, com canteiros de vegetação arbustiva e plantio de 320 árvores de diferentes espécies nativas da Mata Atlântica, palmeiras, horta e forrações.

O Parque Rita Lee, que funciona na Barra da Tijuca, tem 136 mil m² e oferece aos cariocas praça molhada, bosque e 1.100 novas árvores, além de 70 mil arbustos. Benfeitorias de esporte e lazer completam a área verde. Um dos destaques é a praça molhada. Com 2.600 m², o espaço de diversão da criançada tem 47 estruturas metálicas, que simulam árvores, de ondem saem 190 esguichos de água tratada.

O Parque Piedade, na Zona Norte da cidade, ainda em obras, ocupará a área do antigo campus da Universidade Gama Filho, e prevê áreas de lazer e um centro cultural, esportivo e educacional. O espaço terá horta urbana, parque aquático com cachoeira artificial, entre outras benfeitorias.

537 mil novos plantios de mudas em quatro anos

Além dos novos parques, a Prefeitura do Rio ainda tem investido em programas de reflorestamento e arborização. Desde 2021, esse trabalho gerou 537 mil novos plantios de mudas, seja por mutirões do programa Refloresta Rio ou por medidas compensatórias definidas dentro de licenciamentos urbanísticos. Somente com o Refloresta Rio, da Secretaria de Ambiente e Clima, foram plantadas quase 368 mil mudas desde 2021, principalmente na APA de Inhoaíba Santa Eugênia e Cantagalo, na Serra da Posse e na Serra de Sulacap. As demais 169 mil mudas são decorrentes de medidas compensatórias.

A Secretaria de Ambiente e Clima também implantou mais de 22 quilômetros de Corredores Verdes, reforçando a arborização de ruas de Bangu, Irajá, Vista Alegre, Cordovil, Brás de Pina, Vila da Penha. O mesmo trabalho segue em implantação em 11 quilômetros de vias do Complexo do Alemão e Guaratiba.

Primeiro verão do Protocolo de Calor

O verão 2024/2025 será o primeiro após a criação do Protocolo de Enfrentamento ao Calor Extremo, que detalha as medidas de assistência e vigilância em saúde. Inédito, o protocolo cria normas de comunicação e preparação de plano de contingência e as possíveis intervenções na operação do município, como por exemplo, a adaptação de atividades externas essenciais, a ampliação dos serviços de atendimento, a indicação de equipamentos públicos para resfriamento e até mesmo o adiamento ou cancelamento de eventos de grande porte, conforme avaliação do cenário meteorológico. O documento está disponível no portal da SMS.

Os níveis de calor foram apresentados à população em junho e fixados por decreto. A classificação tem cinco níveis de risco – de NC1 a NC5 -, que variam em função da temperatura e da umidade relativa do ar registradas na cidade. O NC também considera modelos numéricos de previsão de temperatura estimados para três dias e atualizados a cada quatro horas. Em caso de mudança na classificação, o COR, responsável pelo monitoramento do NC, emite alertas para a população pelos principais canais de comunicação do órgão e da SMS: site, redes sociais, aplicativo e demais canais de relacionamento com a imprensa.

Os parâmetros e conceitos usados na elaboração do protocolo foram definidos pelo COR em parceria com a Secretaria de Saúde, a partir de pesquisas sobre os efeitos das altas temperaturas na saúde humana e os protocolos de mitigação do estresse térmico vigentes em todo o mundo.

Cidade terá 52 pontos de resfriamento

Uma das iniciativas vinculadas ao Protocolo de Calor é a indicação de pontos de resfriamento pela cidade para que a população possa se abrigar e diminuir o estresse térmico em dias de calor extremo. A Prefeitura elencou 52 equipamentos públicos, como parques construídos ou naturais, Naves do Conhecimento e Vilas Olímpicas, que poderão ser usados pela população quando as temperaturas subirem além do razoável, como uma forma de amenizar o calor. De posse do aplicativo do COR, o carioca será informado dos pontos de resfriamento mais próximos, para que possa usar, caso queira.

Primeiro Verão com dois radares meteorológicos: equipamento na Serra do Mendanha entra em operação

Este também será o primeiro Verão com o Rio monitorado por completo por dois radares meteorológicos. Comprado no ano passado, o radar da Serra do Mendanha, na Zona Oeste, entrou em operação em março passado. Com um investimento de R$ 6,8 milhões, o radar de tecnologia banda X é considerado o mais moderno em equipamentos do tipo. Ele ampliou a capacidade da cidade na previsão do tempo de curto prazo. Importado da Finlândia, o radar permite uma leitura mais completa dos núcleos de chuva, sendo capaz de prever inclusive a possibilidade de chuva de granizo. Com a operação do equipamento, o Rio passou a ser o primeiro município do país a contar com dois radares meteorológicos próprios.

Outra tecnologia que já vem sendo empregada é o Sistema de Monitoramento e Alerta de Descargas Atmosféricas e Tempestades Severas, contratado pelo COR. Além de uma ferramenta de detecção e contabilidade de raios, o sistema faz uma leitura dos núcleos de chuva que se aproximam da cidade, dando um panorama de sua complexidade e importância. A ferramenta permite a previsão de curto prazo sobre a ocorrência de raios sobre a cidade. Além disso, auxilia na estimativa de velocidade de deslocamento de tempestades, assim como na direção e intensidade da chuva. Trata-se, portanto, de um produto que complementa as informações de radares e satélites meteorológicos. Com essa tecnologia, a prefeitura pode antecipar a previsão de tempestades e melhorar a tomada de decisão em momentos de forte chuva.

O COR também dispõe de outras tecnologias a serviço da cidade. Fruto de parceria com a NASA, a cidade foi a primeira a contar com o Modelo Avaliação de Perigos de Deslizamento para Consciência Situacional (Lhasa Rio), que monitora os riscos de deslizamentos de terra. O Rio foi a primeira implementação local e operacional do modelo global de deslizamento de terra da agência espacial americana. Além de saber onde a precipitação está mais forte e onde há perigo de deslizamento de terra, o Centro de Operações consegue monitorar se esses riscos podem atingir imediações de ruas, avenidas e estradas da cidade.

 COR é modelo para criação de Centro de Operação no Brasil

Fundado em 31 de dezembro de 2010, após fortes chuvas atingirem a cidade naquele mesmo ano, o COR consolidou-se como uma referência nacional de centro de urgência e emergência para ocorrências que alteram o cotidiano dos cidadãos. Equipes do Sistema Alerta Rio, órgão de meteorologia da Prefeitura, se revezam 24 horas por dia, sete dias por semana. São quatro atualizações da previsão do tempo feitas por dia – uma a cada seis horas. Os meteorologistas utilizam imagens de satélites para realizar a previsão de médio prazo e os dois radares meteorológicos próprios da Prefeitura (Sumaré e Mendanha).

A excelência do COR fez com que virasse modelo para a criação de equipamentos semelhantes em outras cidades brasileiras. A Prefeitura do Rio, em parceria com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), celebrou em maio passado, o lançamento da “Prática Recomendada ABNT PR 1021 – Centro de Operações de Cidade — Implementação”. O documento inédito no país é uma espécie de manual, que estabelece diretrizes para a implantação de centro de operações em qualquer cidade do país.

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  • 4 de novembro de 2024
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